domingo, 6 de abril de 2008

A POLICIA INGLESA DETEVE 36 PESSOAS








Imagem "JornaldosJornais"

A polícia inglesa deteve este domingo 36 pessoas que tentaram perturbar a passagem da chama olímpica por Londres enquanto protestavam contra a alegada repressão no Tibete pela China, país anfitrião dos Jogos Olímpicos em 2008.
Um dos manifestantes mais audazes tentou apagar a chama, transportada desde a cidade grega de Atenas, com um extintor, tendo sido rapidamente impedido pela polícia.
Outro tentou arrancar a tocha da mão da apresentadora de televisão Konnie Huq e chegou a segurá-la durante alguns segundos, até ser arrastado e imobilizado para que a marcha continuasse.
48 quilómetros de incidentes
Os incidentes registaram-se ao longo dos cerca de 48 quilómetros que a chama percorreu desde o estádio nacional de Wembley, no norte da cidade, à O2 Arena, no sul, onde chegou perto das 18:00 horas.
Milhares de manifestantes pró-tibete aproveitaram a ocasião para protestar contra a China, que organiza este ano os Jogos Olímpicos em Pequim, e a forma como lidou com os recentes tumultos na capital tibetana, Lassa.
A chama foi transportada por diversos atletas e personalidades britânicas e passou pela residência do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, que já recusou um boicote político aos Jogos, como já foi sugerido.
«Mão pesada»
Apesar de as organizações pró-tibete terem apelado à realização de manifestações pacíficas, registaram-se alguns episódios violentos, com a polícia a ser também acusada de ter aplicado «mão pesada» na forma como lidou com os transgressores.
A certa altura, dezenas de polícias correram ao lado da tocha e do seu transportador para evitar intromissões indesejadas, tendo parte do percurso sido feito em autocarro por questões de segurança.
Pelo menos dois mil polícias foram alocados para proteger a chama olímpica e os intervenientes duraste os 48 quilómetros do percurso, numa operação com um custo estimado em um milhão de libras (1,27 milhões de euros).
A chama olímpica vai agora viajar até Paris e outras 19 cidades até regressar ao território chinês, que também vai percorrer, incluindo o Tibete, antes de voltar a Pequim onde se realizam os Jogos Olímpicos este Verão.
PP



Fonte: Portugal Diário - IOL

Comentário: jornaldosjornais

O Ocidente em defesa da maior ditadura mundial, apostado nos interesses económicos e militares. A grande nação Chinesa, constitui um dos melhores paraísos capitalistas, um país onde a corrupcção grassa, os impérios dos grandes capitalistas prosperam e a pobreza afecta mais de dois terços da população.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

DEPURALINA, SUPLEMENTOS E O NEGÓCIO SEM LEI!








Depuralina: produtos naturais podem ser tóxicos

Falta de controlo no fabrico e armazenamento prejudica qualidade dos produtos

Os suplementos alimentares podem provocar toxicidade no fígado por falta de controlo desde o fabrico até à venda e pelas diferenças metabólicas de cada indivíduo, explicou esta terça-feira o especialista em hepatotoxicidade Rui Santos, noticia a agência Lusa.
O médico sublinhou que as regras de venda e de fiscalização dos produtos naturais são diferentes das dos medicamentos, no dia em que as autoridades de saúde suspenderam a venda do suplemento alimentar Depuralina devido a «fortes suspeitas de associação causal entre a utilização» do produto e o aparecimento de episódios tóxicos graves.
As «fortes suspeitas» de casos de alergias (choque anafiláctico) e de toxicidade do fígado devido ao consumo da Depuralina surgiu após a notificação de «três casos graves de doença aguda, e após análise por especialistas da Direcção-Geral da Saúde, do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e do Infarmed».
Falta de regulamentação é «problema mundial»
«Como costumo dizer aos meus doentes, tudo faz mal. E lembro que até o ópio é um produto natural», exemplificou à Lusa o especialista, referindo que a falta de uma regulamentação idêntica para medicamentos e produtos naturais é um «problema mundial».
«Nos produtos naturais não há suficiente controlo dos seus componentes e dosagens. Nos medicamentos há vigilância permanente», acrescentou.
A falta de investigação também «não dá certezas quanto à pureza dos produtos naturais ou não contaminação por micro-organismos e químicos» e há situações em que o «armazenamento também pode não ser o mais adequado».
Produtos tóxicos por si só
Alguns produtos também podem ser tóxicos por si só, como alguns tipos de cogumelos, e as diferenças genéticas de metabolismo também podem determinar problemas apenas num indivíduo. «Nem todos temos as mesmas enzimas», explicou.
Mesmo o uso de tintas e de produtos de limpeza com demasiada concentração de elementos tóxicos ou o desrespeito pelas regras de manuseamento podem provocar situações de hepatotoxicidade.
Paracetamol também pode ser perigoso
Alguns medicamentos também se inserem na lista de perigos quando usados em doses além do recomendado, como o paracetamol.
«O paracetamol é extremamente seguro em determinadas doses, mas no Reino Unido, por exemplo, onde é vendido em boiões, a sua toma é um dos principais motivos para a falência hepática fulminante e consequente transplantação de fígado», alertou.
A falta de regulamentação legal para as duas profissões ligadas directamente aos medicamentos naturais, fitoterapeuta e naturopata, também foi criticada pelo director do Instituto Hipócrates de Ensino e Ciência, incluído no grupo da Universidade Lusíada, Carlos Ventura.
«Estas são as duas profissões mais preparadas e vocacionadas para lidar com esses produtos a nível clínico. Mas tem de haver um quadro legal definido e aplicável, o que será importantíssimo a nível da saúde pública e confiança da população», argumentou o responsável à Lusa, recordando que a lei geral sobre medicinas tradicionais está publicada há cerca de quatro anos, mas que se espera a sua regulamentação.
A venda do suplemento alimentar Depuralina foi esta terça-feira suspensa, na sequência da notificação de três reacções adversas graves, que podem estar associadas ao consumo do produto.


Fonte: Notícias IOL http://www.iol.pt/

HOSPITAL DE VILA FRANCA DE XIRA - O ESPELHO DE UM CONCELHO TERCEIRO MUNDISTA






Hospital de Vila Franca de Xira


"Excesso de doentes" e falta de médicos atrasa atendimento nas urgências. O “excesso de doentes” e a falta de dois médicos foram as razões dadas pela directora clínica do Hospital de Vila Franca de Xira, Ana Alcazar, para justificar a demora no atendimento na urgência daquela unidade na segunda-feira.
A responsável explicou hoje que o primeiro dia da semana é sempre um dia de grande afluência à urgência daquele hospital e que a “ausência de dois médicos por doença” levou a uma maior demora no atendimento dos pacientes.
No entanto, Ana Alcazar garantiu que a vida dos doentes nunca foi posta em casa e que se tratou de uma situação pontual, sublinhando que a equipa dos médicos que faltaram conseguiu resolver a situação.
A falta de médicos foi também o argumento dado pela chefe da equipa médica da Urgência do referido hospital, Alice Frazão, para justificar a demora no atendimento dos doentes. Porém, a clínica referiu que às segunda-feiras é normal haver “muitos doentes e poucos médicos”.
As reacções do hospital surgiram depois de um indivíduo ter denunciado que a sua sogra, de 77 anos, que deu entrada na unidade de saúde com problemas cardíacos, esteve várias horas à espera para ser atendida devido à falta de médicos que impedia o atendimento atempado dos doentes, revelando ainda que algumas pessoas que esperavam notícias dos seus familiares formava “fila” para apresentar queixa no livro de reclamações.


Fonte: Correio da Manhã
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